O espaço «unica semper avis» acaba de juntar uma nova página ao seu corpus:
"A benção de Ramalho", por Hipólito Raposo. Eis o excerto que lhe dá o título:
[Ramalho Ortigão] "referindo-se então às desgraças, violências e crimes da República, entrava a acusar fortemente a sua gloriosa e nefasta geração [de 70]:
- Fomos demolidores, negativos e dissolventes. Nada respeitámos, nada soubemos salvar; e as ruínas que hoje deploramos, ao desvario mental, aos erros dos homens do meu tempo devem ser atribuídas. Vejo agora [por vós, jovens integralistas lusitanos] aberto o caminho da salvação nacional: sigam por ele, para bem da Pátria cega e martirizada. Neste exame de consciência, sinto remorsos, com grande pena de não vos acompanhar. Cheguei tarde, só a tempo de vos dar a benção para a jornada..."
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Hipólito Raposo, "A benção de Ramalho" in Oferenda, Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1950, pp. 144-156.
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