domingo, maio 13, 2007

O Erro da Ota e o Futuro de Portugal



Sai amanhã, dia 14 de Maio, o livro «O Erro da Ota e o Futuro de Portugal».

Prof. Eng.º António Brotas, Prof. António Barreto, Escultor Cerveira Pinto, Prof. Eng.º António Diogo Pinto, Prof. Doutor Galopim de Carvalho, Arq.º Carlos Sant'ana, Eng.º Frederico Brotas de Carvalho, Arq.º Gonçalo Ribeiro Telles, dr. José Carlos Morais, Major General PilAv, José Krus Abecasis, General José Loureiro dos Santos, Judite França, Arq.º Luís Gonçalves, Prof. Mendo Castro Henriques, Dr. Miguel Frasquilho, Patrícia Pires, Dr. Pedro Quartin Graça, Engº Reis Borges, Dr. Rui Moreira, Rui Rodrigues, Eng.ª Teresa Maria Gamito e Dr. Vítor Bento.

O panorama traçado pelos autores revela que não está apenas em jogo decidir se o novo aeroporto de Lisboa deve ser grande e substituir o da Portela; se deve ser mais pequeno e servir os voos de Baixo Custo e combinar-se com o actual, na solução Portela +1; ou se deve haver um novo aeroporto na grande banda de território plano entre Tejo e Sado que vai desde o Campo de Tiro de Alcochete até à Marateca. O que está em jogo exige começar por “sentir o território”; tentar perceber a geografia da região metropolitana de Lisboa; quais as potencialidades dos grandes estuários e a ligação dos corredores do Tejo e Sado; as vulnerabilidades da expansão a Norte do Tejo; a abrangência e as ameaças ambientais ao aquífero da península de Setúbal; a rede de ligações mar e terra, os portos e o transporte ferroviário e rodoviário.

Em segundo lugar, os autores deste livro rejeitam a Ota. Foi uma decisão mal preparada por sucessivos governos; mal fundamentada do ponto de vista técnico; acompanhada da ocultação e da manipulação de estudos; e desacompanhada por precauções relativamente à especulação fundiária:rejeitam o erro da Ota que contraria toda e qualquer normalidade de procedimentos de “bom senso”

Em terceiro lugar, aceitam que a Portela tem de ser complementada por um novo Aeroporto que deverá surgir de uma perspectiva de implementação faseada. O novo Aeroporto Internacional terá de reservar espaço de desenvolvimento para todo o século XXI. Para isso, o território em que se implanta deve ser bem compreendido, e as ligações com portos e ferrovias bem estabelecidas porque, em futuro próximo, as contingências ambientais limitarão a correcção de trajectória.

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