"Continuo firme na ideia de que a Monarquia coordenadora de Municípios Republicanos foi o regime mais certo para Portugal"
"O regime de que o mundo precisa para sair do atoleiro em que está metido é realmente o da Monarquia Portuguesa anterior a D. João I...
Acima disso, o município, clara e inteiramente "republicano". Como "coordenador geral" e "inspirador" o Rei...
..." gosto muito de Dom Duarte: tenho-o visto de excelente porte em várias e às vezes difíceis situações"
Agostinho da Silva
Teresa Sabugosa - Viva a República! Viva o Rei! - Cartas inéditas de Agostinho da Silva, Lisboa, Zéfiro, 2006.
3 comentários:
Parabéns pela edição deste livro daquele que é o "Paulo Freire" português!
Eu já tinha uma excelente perspectiva sobre Agostinho da Silva, mas sabendo-o "apoiante" da ideia ou do ideal monárquico na sua essência, fico de vez rendido à capacidade objectiva, clara e universalista que este "pedagôgo do povo" tinha perante o essencial da vida!
Muitos sucessos para a edição e divulgação deste livro, de modo a que sirva de exemplo de humildade e força, para os "intelectuais" deste país!
Aparte a concepção de regime ou forma de EStado e de governo está um pensamento, uma filosofia, uma estrutura, uma cosmovisão com que concebeu o mundo. Está um homem: um grande português, daquele que engrandece Portugal em todos os cantos do mundo. Hoje as circunstâncias políticas e históricas do mundo não são propícias a gerar homens assim...
E esse foi profundamente humanista e universalista, integrando toda diversidade nessa tal síntese a haver. Fazer da forma de Estado uma questão essencial não passa duma falácia, importa, a meu ver, é refundar os alicerces de pensamento e de acção do Homem.
A história está repleta de monarquias e tb de repúblicas que não interessam "ao menino jesus" salvo seja.
Agostinho queria apreender essas essências que íam muito par lá das formas de governo, apesar da importância dos símbolos e das instituições mesmo com o esquecimento da História
Cumprimentos
RPM
PS:
Não conheço o livro/autor mas desejo sucesso ao mesmo, ainda q sabendo que todos os testemunhos, trabalhos sobre a sua vida e obra são sempre sombras do "original".
Subscrevo a maioria das ideias que perpassam o interessante livro, mas infelizmente, em rigor histórico, deixa muito a desejar - um exemplo, não sei se da responsabilidade do Prof. Agostinho da Silva, se da Autora do livro, aponta D. João II como responsável pela expulsão dos Judeus, o que só se verificou no reinado de D. Manuel e após muita relutância.
Ainda assim, merece ser lido e levado muito a sério por muito boa gente deste país.
Cumprimentos.
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