sexta-feira, abril 11, 2008

Prémio Infante Dom Henrique


O príncipe Eduardo de Inglaterra inaugurou hoje, 11 de Abril, no Estoril, a 6ª Conferência dos países europeus, mediterrânicos e árabes do programa Duque de Edimburgo, valorizando o incentivo da iniciativa à «imaginação e paixão» de jovens de todo o mundo.

O príncipe elogiou ainda a dedicação dos jovens e responsáveis envolvidos na versão portuguesa do prémio internacional - o Prémio Infante Dom Henrique, promovido por Dom Duarte de Bragança -, que distinguiu também hoje à tarde, na Cidadela de Cascais, com a entrega de medalhas de ouro.

Fundado em 1956 e dividido em quatro grandes zonas geográficas, o projecto contou já com a participação de seis milhões de jovens dos 14 aos 25 anos em 118 países (que o adaptam a nível nacional), com os objectivos de complementar a sua formação académica, proporcionar experiência profissional e fomentar a sua consciência cívica.

Do apoio aos mais necessitados às intervenções ambientais, o Prémio Internacional para Jovens - Prémio Duque de Edimburgo baseia-se em quatro áreas - serviço à comunidade, desporto, talentos e aventura -, através das quais se descobrem novas competências e se adquirem capacidades de liderança, responsabilidade e maturidade.

«A vida é cheia de mudanças e o prémio ajuda a conhecê-las. Todos os jovens são diferentes, mas experimentam as mesmas mudanças, as mesmas transições, e todos precisam de um apoio para passar por essa transição», disse o príncipe Eduardo, presidente do Conselho Internacional do Prémio, após a cerimónia de abertura da conferência.

O herdeiro da família real inglesa destacou o facto de não haver barreiras à participação, com excepção da idade, afirmando que o programa permite dar um contributo à comunidade ou melhorar uma competência a partir do zero, segundo a «imaginação e paixão» de cada um.

Segundo o presidente da Associação do Prémio português, Miguel Horta e Costa, a iniciativa pretende fomentar valores como a confiança, a amizade, a motivação e o espírito de competitividade e de equipa, motivando os jovens a «colocar-se numa fasquia mais alta».

«Temos também desempregados e estamos a fazer uma aproximação às prisões», adiantou o responsável, informando que o programa envolve anualmente seis mil jovens portugueses.

Presentes na sessão inaugural da conferência da Região EMAS (Europa, Mediterrâneo e Países Árabes) estiveram também o duque de Bragança, Duarte Pio, o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, e o vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras.

Até sábado, os responsáveis do EMAS vão continuar no Estoril para discutir as experiências dos vários países e projectar novos desafios para os jovens.

fontes: Lusa / SOL

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