sexta-feira, novembro 18, 2005

Três jovens pesquisadores premiados por Bento XVI

Por sua contribuição na promoção do humanismo cristão

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de novembro de 2005 (ZENIT.org).- Bento XVI premiou a pesquisa de três jovens intelectuais por sua contribuição na promoção do humanismo cristão.

O vencedor desta edição do Prémio das Academias Pontifícias, instituído há dez anos por João Paulo II, foi o doutor Giovanni Catapano, de Pordenone, por sua obra «O conceito de filosofia nos primeiros escritos de Santo Agostinho. Análise dos passos metafilosóficos desde o “Contra Academicos” ao “De vera religione”».

Bento XVI, que também fez a sua tese sobre Santo Agostinho, reconhece em uma mensagem enviada à Sessão Pública anual das Academias Pontifícias, celebrada na terça-feira passada, 15 de Novembro, que a pesquisa de Catapano «indaga adequadamente na concepção filosófica do “primeiro” Agostinho em seus aspectos mais originais».

O prémio, entregue no Vaticano, foi proposto ao Papa pelo Conselho de Coordenação das Academias Pontifícias, cujo presidente é o cardeal Paul Poupard, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura.

Giovanni Catapano doutorou-se em 1999 em filosofia na Universidade de Pádua e dedica-se à filosofia moral e à história da filosofia e patrística.

Por sugestão do próprio Conselho de Coordenação, o Papa --«como sinal de apreço e alento»-- entregou também duas medalhas pontifícias a outros dois jovens pesquisadores.

Trata-se, em primeiro lugar, do doutor Massimiliano Marianelli, da Universidade de Perúgia, por sua obra «A metáfora reencontrada. Mitos e símbolos na filosofia de Simone Weil», publicada na Itália por «Città Nuova».

O outro premiado com a medalha do Papa é um sacerdote e professor da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, Santiago Sanz Sánchez, originário de Talavera da Rainha (Toledo, Espanha), por seu estudo sobre «A relação criação e aliança na teologia contemporânea».

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