1) Não podemos esquecer que o “bloco central” composto pelos partidos que nos têm governado nos últimos anos (PS, PSD, CDS-PP) iludiram os portugueses à 4 anos, quando prometeram que se houvesse um Tratado constitucional europeu que alterasse a nossa soberania, este seria submetido a referendo popular.
Esses partidos falharam aos portugueses!
O Parlamento português alterou especificamente a constituição portuguesa para poder referendar tratados europeus constitucionais.
Face ao chumbo por referendo em vários países europeus incluindo a França, fizeram renascer a constituição europeia com um novo "Tratado Reformador", conhecido depois como o "Tratado de Lisboa". E por medo, preguiça ou piores intenções, PS, PSD e CDS-PP rejeitaram explicar o Tratado aos Portugueses. Rejeitaram que os Portugueses pudessem exprimir a sua opinião, e no entanto foi precisamente em nome dos Portugueses, que eles ratificaram o Tratado.
2) Não podemos esquecer o posicionamento dos partidos e movimentos concorrentes às Eleições Europeias sobre questões tão relevantes a nível europeu, quanto as da protecção da Vida, promoção da Família, Liberdade de Educação e Religiosa, Subsidiariedade.
Em boa hora a Federação Portuguesa Pela Vida (FPPV) enviou aos diferentes partidos e movimentos concorrentes às Eleições Europeias uma carta com um questionário inquirindo o seu posicionamento. As respostas possíveis foram coligidas e foram agora publicadas no sítio da FPPV.
Para sua informação não lhe responderam: BE, MMS, PCTP/MRPP, PH, POUS, PPM, PS.
Deram respostas parciais dois partidos (que não responderam directamente às questões mas apenas enviaram os seus programas eleitorais para estas eleições: CDU e MEP).
Somente quatro partidos aceitaram responder integralmente: MPT, CDS-PP, PSD e PNR.
É muito oportuno inteirar-se das respectivas diferenças.
Veja aqui como responderam os partidos ao questionário que a Federação dirigiu às suas candidaturas às europeias do próximo dia 7 de Junho:
http://www.federacao-vida.com.pt/europacomvida/index.htm
3) Não podemos esquecer que no referendo para liberalização do aborto, em 2007, a deputada Teresa Caeiro, vice-presidente do CDS-PP e número 3 da lista para as Europeias, aguardou exactamente o último dia de campanha para anunciar na imprensa, dois dias antes do voto, que divergia do partido e não votaria “Não”. Deixou a ideia de que votou “Sim”. E, seguindo essa linha, tem-se destacado também na defesa do casamento homossexual, afirmando, em entrevista, sentir a missão de mostrar que a direita não é tacanha e retrógrada…
4) Não podemos esquecer a luta incessante do MPT (Movimento Partido da Terra) contra a anunciada morte da democracia na Europa (crime de lesa-pátria) por mão do Tratado de Lisboa. O MPT, por esta sua actividade, despertou a atenção do movimento LIBERTAS - em Latim significa liberdade. Este movimento foi o responsável pela reprovação do Tratado de Lisboa no referendo Irlandês e está a instituir-se empenhadamente como o primeiro Partido Pan-Europeu, presente em todos os estados-membros. O LIBERTAS está a constituir-se como uma poderosa força que prevê eleger uma centena de deputados no Parlamento Europeu, capaz de ordenar uma nova era à responsabilidade democrática das instituições europeias. Partilhando dos ideais o MPT celebrou um acordo com este novo Partido Europeu para que Portugal possa participar na reivindicação de uma Europa dos Europeus para os Europeus, de uma Europa verdadeiramente mais forte, mais coesa e mais livre.
Vamos a votar no dia 7 de Junho querendo que o nosso Povo, sem renunciar a sua identidade e soberania, no respeito das outras identidades nacionais, faça parte duma Europa livre e solidária.
Liberdade para Portugal! Liberdade para Europa!
LIBERTAS para Portugal e Europa!
João M. Rocha
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