Licenciou-se em Direito com 19 valores, na Universidade de Lisboa, em 1949. Especializou-se em Direito Internacional em Cambridge e Milão.
Exerceu a advocacia durante dois anos. Foi director geral do Banco Português do Atlântico desde 1959.
Casou em 26 de Setembro de 1959 e teve três filhos.
Faleceu num acidente de aviação, perto de Braga, a 15 de Agosto de 1964, com 37 anos de idade.
A sua acção religiosa desenvolveu-se nas Conferências de S. Vicente de Paulo na J.E.C. (de que foi Presidente Geral) e na revista FLAMA, de que foi um dos fundadores.
No plano científico, devem-se-lhe valiosos estudos jurídicos e económicos dispersos por revistas e jornais portugueses e estrangeiros.
No plano cultural, foi um dos fundadores da Juventude Musical Portuguesa e do Centro Nacional de Cultura (a que chegou a presidir) e publicou, sob o pseudónimo de José Pinto de Miranda, numerosos artigos de crítica musical e alguma obra poética.
No campo da Política, foi dos mais assíduos colaboradores da “Cidade Nova”, participou em actividades do Centro de Cultura Popular e pertenceu-lhe a iniciativa e o principal esforço organizador do Instituto António Sardinha.
À terra dos seus avós — Cinfães — dedicou grande parte do seu espírito de servir.
(Da badana do livro póstumo “ Diário Político e outras páginas” – Biblioteca do Pensamento Político, 1971.)
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