- Terminar com a guerra no Iraque (dentro de 16 meses);
- Fortalecer a luta no Afeganistão;
- Lutar contra o extremismo;
- Lidar com as alterações climáticas globais;
- Restaurar a liderança da América no plano internacional.
A menos que os EUA pretendam, aludindo às alterações climáticas, vir a mudar as datas em que ocorrem o periélio e o afélio do planeta Terra, tudo fica como dantes, quartel-general em Abrantes.
Mas passou também quase despercebida uma outra notícia, com alguma relação com a anterior: no Canadá, toda a oposição está agora reunida em torno de um pacto para derrubar o governo "conservador" de Stephen Harper.
Apesar do partido "conservador" de Harper ter vencido as eleições de Outubro, não conseguiu obter a maioria dos deputados na Câmara dos Comuns. Sob a chefia de Stéphane Dion, os "liberais" conseguiram obter o pior resultado desde a Confederação de 1867; foi o quanto bastou para conseguir reunir toda a oposição em torno de uma “coligação progressista” (de “liberais” e “socialistas”), com o indispensável voto favorável dos “nacionalistas” / "separatistas" do Quebec. Se a governadora-geral do Canadá, Michaëlle Jean, aceitar este pacto e, sem a realização de novas eleições, empossar o pretendido governo de coligação, criará uma situação deveras original: nos próximos 18 meses a Federação do Canadá estará nas mãos dos "separatistas" do Quebec... Com 77 deputados "liberais" e 37 "neo-democratas" (o nome local dos "socialistas") a apoiar a "coligação progressista", serão necessários os votos dos 49 deputados "separatistas" do Quebec para bater os 143 deputados dos "conservadores". Então, sim, será caso para dizer que deverão estar a caminho grandes mudanças na geopolítica global. - Será que os russos e os chineses começaram já a cortar os fios que sustêm o dólar americano?
***
Sem comentários:
Enviar um comentário