tag:blogger.com,1999:blog-54578422024-03-07T18:12:12.752+00:00lusitana antiga liberdadeNos liberi sumus; Rex noster liber est, manus nostrae nos liberverunt...
[Nós somos livres; nosso Rei é livre, nossas mãos nos libertaram...]Unknownnoreply@blogger.comBlogger615125tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-32282550555976249002012-12-02T01:51:00.002+00:002015-10-17T00:02:50.247+00:00MENSAGEM DO SENHOR DOM DUARTE, DUQUE DE BRAGANÇA, NO 1º DE DEZEMBRO DE 2012Portugueses:
Estamos a viver mais um 1º de Dezembro, o dia em que se afirmou a vontade de independência nacional e os portugueses disseram “Nós somos livres e o nosso Rei é livre”.
Para nós, o 1º de Dezembro aconteceu uma vez e o 1º de Dezembro acontecerá sempre.
Mas hoje, vivemos um 1º de Dezembro diferente.
Cada vez mais portugueses enfrentam a angústia de não saber como cumprir os seus Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-80133081411165620022012-10-07T04:17:00.001+00:002012-10-07T04:26:57.224+00:00Mensagem de Dom Duarte de Bragança, 5 de Outubro de 2012Portugueses,
Nesta hora difícil que Portugal atravessa, talvez uma das mais difíceis da nossa já longa história, afectando a vida das famílias portuguesas e dos mais desfavorecidos de entre nós, Eu, enquanto descendente e representante dos Reis de Portugal, sinto ser meu dever moral e obrigação política dirigir-vos uma mensagem profunda e sentida, como se a todos conseguisse falar pessoalmente.
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-14510451855377815382012-04-30T11:06:00.000+00:002012-10-04T07:47:21.362+00:00As palavras proibidasCarta do Canadá
por Fernanda Leitão
Quando assentei praça no jornalismo, no século passado, a comunicação social era mantida com trela curta e açaime pela censura. Esta era uma coisa misteriosa, sinistra e caricata, personificada por uns coronéis tarimbeiros sobrados do 28 de Maio de 1926. Eram engraçados, os coronéis da censura. Um grupo de universitários que eu conheci, pontificado por um Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-51790437036728872502012-04-21T23:12:00.000+00:002012-04-30T11:19:12.044+00:00Cinquenta anos depoisCarta do Canadá
por Fernanda Leitão
Participei da greve nacional de estudantes universitários, começada em Lisboa em 24 de Março de 1962, lado a lado com largos milhares de outros estudantes. A greve foi consequência da proibição, pelo governo de Salazar, das celebrações do Dia do Estudante. O aparato policial foi impressionante a cercar a Cidade Universitária. Perante o facto, Marcelo Caetano,Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-46303718085340579872012-03-30T09:51:00.000+00:002012-04-30T11:21:11.454+00:00Carteira de Senhorapor Leonor Martins de Carvalho
A carteira hoje pôs-me satisfeita. Enfiei a mão, sorrateira, ela baralhou e saiu um estado de alma. Ainda por cima aquele que mais faz parte do nosso quotidiano: a insatisfação.
Num genuíno dicionário de português, a palavra satisfação apenas devia aparecer como mero antónimo de insatisfação. Não tem por cá definição própria. Ao latim apenas fomos buscar a Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-79350896849938639852012-03-29T07:30:00.004+00:002015-07-15T12:52:16.109+00:00Homero
William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) - Homer and his Guide (1874)
Quando eu era pequena, passava às vezes pela praia um velho louco e vagabundo a quem chamavam o Búzio.
O Búzio era como um monumento manuelino: tudo nele lembrava coisas marítimas. A sua barba branca e ondulada era igual a uma onda de espuma. As grossas veias azuis das suas pernas eram iguais a cabos de navio. O Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-11584487715070476852012-03-09T18:27:00.001+00:002012-03-09T18:43:29.804+00:00A sobremesa americanaCARTA DO CANADÁ
por Fernanda Leitão
O prémio Nobel, depois de lhe terem aposto as insígnias doutorais de três universidades, desabafou, entre naif e apardalado, que nunca tinha tido tantas coisas penduradas no pescoço ao mesmo tempo. Ninguém o avisou que Portugal é a pátria do oito ou oitenta. Depois, no silêncio do seu quarto de hotel, Paul Krugman escreveu para o New York Times uma prosa Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-67543407831236355572012-03-08T21:51:00.000+00:002012-03-08T21:51:28.928+00:00Mário Saraiva - A traição de Felipe II
In Mário Saraiva, Apontamentos - História, Literatura, Política, Lisboa, Universitária Editora, 1996, pp. 181-186.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-48180185691708240042012-03-08T18:46:00.000+00:002012-03-08T21:36:38.347+00:00Mário Saraiva - Para a História SebásticaEis três páginas notáveis da historiografia portuguesa, que são um verdadeiro clarão iluminando a História do rei D. Sebastião, de Portugal, de Marrocos e de Espanha.
In Mário Saraiva, "Para a História Sebástica", Correio da Manhã, 25 de Abril de 1993; aqui reproduzido a partir de Mário Saraiva, Impressões e Memória, Lisboa, Universitária Editora, 1998, pp. 47-49.
O documento aqui Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-79686849140192867412012-02-29T18:39:00.001+00:002012-03-09T18:50:19.978+00:00Ou vai ou rachaCARTA DO CANADÁ
por Fernanda Leitão
Há dias podia ler-se num editorial do New York Times, todo ele dedicado à situação na União Europeia:
"Porque é que os líderes da Europa se empenham em negar a realidade? A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, e o presidente Nicolas Sarcozy, da França, mostram-se incapazes de admitir que vão por caminho errado. Estão deslumbrados com a sedutora mas ilógica Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-53745864845718702342012-02-15T17:28:00.000+00:002012-03-09T18:50:48.290+00:00Dom Duarte de Bragança já é cidadão de TimorUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-76948156464846077942012-02-13T23:12:00.002+00:002012-02-13T23:12:39.339+00:00Lá fora e cá dentroCARTA DO CANADÁ
por Fernanda Leitão
Ensina-me a experiência que é prudente não acreditar em pessoas que, para enriquecerem o curriculum, proclamam repetidamente que são “africanistas”. Na prática são colonialistas de mentalidade e actos. Ficou-lhes agarrada à pele, na sua passagem pelas colónias, uma atracção encantada pelo capataz de roça. Em geral, de tudo fazem (ou julgam fazer) uma Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-76180625477037480572012-02-03T10:33:00.000+00:002012-03-13T23:11:20.608+00:00Eu não sou Monárquico!Na babilónia de ideias e de conceitos do actual debate “República versus Monarquia”, eu quero afirmar aqui, sem qualquer subterfúgio, que não sou Monárquico!
A Monarquia terminou em 1820 e não a quero de volta. E não quero também de volta a Monarquia que lhe sucedeu, a chamada “Monarquia Constitucional”, derrubada em 1910. Vivo bem, e creio que os meus concidadãos também vivem bem, sem a Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-63742015014784012422012-02-01T17:23:00.000+00:002012-03-09T18:48:06.462+00:00A sabedoria do PovoCARTA
DO CANADÁ
por Fernanda
Leitão
Um insulto de artrite num joelho,
obrigando a imobilidade, saco de
gelo e anti-inflamatórios, não é pera
doce mas tem a vantagem de vermos televisão sem remorsos de roubar esse tempo a
tarefas ditas úteis, sobretudo se podemos
dispor de mais de cem canais em várias línguas, isto é, se entre o lixo podemos escolher o que é
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-21549831086162093992012-01-10T08:32:00.000+00:002012-01-10T08:38:08.610+00:00Olhando o caminho, por António Sardinha
…”Tal é a hereditariedade espiritual a que nos acolhemos filialmente, — nós que em 1914 pegámos do arado, lançando na herdade lusitana um sulco tão profundo que já não há vento daninho que o possa apagar. A nossa faina de semeadores não conheceu mais um minuto de descanso ou adormecimento.
Do que tem sido essa batalha, ou defrontando-nos com a anarquia que nos desagrega, ou fazendo face Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-63839115996496486812012-01-06T11:45:00.003+00:002012-01-06T11:45:46.286+00:00"Adoração dos Reis Magos", por André Gonçalves
Adoração dos Reis Magos, André Gonçalves, Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra.
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-13799134130357844522012-01-03T18:00:00.002+00:002012-01-03T18:03:51.865+00:00Desgosto e VergonhaCARTA DO CANADÁ
por Fernanda Leitão
Nos últimos tempos tem a comunicação social abordado largamente a Emigração. O primeiro ministro, com uma impressionante expressão de dureza e insensibilidade, aconselhou os professores sem trabalho a emigrarem, de preferência para o Brasil e Angola. Este aviso foi entendido por todos os desempregados, professores ou não. Logo de seguida, o Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-7397780176519532782011-12-01T22:59:00.001+00:002011-12-02T11:13:44.010+00:00Dom Duarte de Bragança - Mensagem do 1º de Dezembro de 2011
Portugal atravessa uma das maiores crises da sua longa vida. Crise que, disfarçada por enganosas facilidades, foi silenciosamente avançando assumindo hoje consequências dolorosas para as pessoas, famílias e empresas.
A soberania de Portugal está gravemente ameaçada. A História, na crueza dos seus factos, revela-nos que, sempre que oUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-83904965343708308692011-11-11T10:32:00.001+00:002011-11-13T18:55:07.080+00:00Aos realistas portugueses - breves reflexões sobre a conjuntura actual
Nesta conjuntura, cumpre-nos continuar a mobilizar os portugueses para a defesa da autonomia do Estado português, o que hoje significa pugnarmos pela saída da Zona Euro e do buraco mediterrânico a que nos destinaram.
Não podemos continuar agarrados à miragem de uma contrição dos partidos pecadores, exigindo-se-nos a reivindicação clara de um programa de restauração da República Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-2601615899769447642011-08-16T01:30:00.002+00:002011-08-16T18:01:57.978+00:00Duas notas do diário de J. F. Rivera Martins de Carvalho
13 de Junho de 1964
«O integralismo era obrigado a escolher entre diferentes tradições».
A crítica de R. P. (1) acerta em cheio. Aliás, já há cerca de quinze anos o escrevi (num caderno).A minha ideia de então era, se bem me lembra, a de que a História servia sobretudo para esclarecer a essência profunda de cada instituição – Assim teríamos para estudarmos o Município, que determinar qual a Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-9368047666419839112011-08-16T01:19:00.002+00:002011-08-16T17:59:33.364+00:00José Fernando Rivera Martins de Carvalho (1927-1964)José Fernando Rivera Martins de Carvalho nasceu em Madrid a 14 de Maio de 1927, mas logo com 15 dias, veio viver para Portugal.
Licenciou-se em Direito com 19 valores, na Universidade de Lisboa, em 1949. Especializou-se em Direito Internacional em Cambridge e Milão.Exerceu a advocacia durante dois anos. Foi director geral do Banco Português do Atlântico desde 1959.Casou em 26 de Setembro de 1959 Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-8094592447193182752011-08-02T14:03:00.000+00:002011-08-02T14:03:41.818+00:00Burra me confesso<!--StartFragment-->
CARTA DO CANADÁpor Fernanda Leitão
No tempo em que era primeiro ministro, Cavaco Silva acabou com a agricultura e as pescas em troca de ficar sentado em cima de uma pipa de massa vinda daquele clube que deu origem à União Europeia. Muitos lavradores e pescadores foram pagos para não Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-12070572452090787422011-06-22T17:08:00.003+00:002011-06-22T17:10:43.861+00:00TIMOR A QUEM MERECE
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CARTA DO CANADÁpor Fernanda Leitão
No inverno de 1975/76 havia em todo o país um silêncio magoado e estupefacto. Centenas de milhar de pessoas vindas das colónias, algumas Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-6667165677374813442011-05-13T16:38:00.000+00:002011-05-13T16:38:45.815+00:00Salve, Rei!, poesia de Camilo Castelo Branco dedicada ao rei Dom Miguel IELUCIDAÇÃO
Em 1911, quando faziamos ainda parte da redacção da Nação, reproduzimos naquelle periodico, n.o 15.255, de 13 de Outubro, a poesia “Salve, Rei!”, de Camillo Castello Branco, de que mandámos tirar uma separata, de 32 exemplares numerados, sendo 3 em papel Whatman e os restantes em papel de linho nacional.
Estando todos aquelles exemplares distribuidos, e sendo muitos os Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5457842.post-65110123157273061652011-05-05T02:09:00.002+00:002012-03-08T21:03:31.323+00:00Mário Saraiva - Razões Reais
Entre o Liberalismo e o Absolutismo
Não teria sentido que ainda hoje a questão do poder real se pusesse nos mesmos termos em que há século e meio tão apaixonadamente se debateu entre os nossos bis e trisavós. Tal hipótese denunciaria um absurdo arcaísmo político, uma lamentável inércia do pensamento, indiferente às duras experiências entretanto vividas e de olhos fechados às Unknownnoreply@blogger.com0